Foco no caixa!

Todos em uma organização devem saber da importância do fluxo de caixa para a saúde da empresa. E as lideranças e executivos da área financeira devem ter atenção total a esse tema.

O aumento do faturamento é um indicador importante na evolução de uma organização, porém de nada adianta se a empresa não estiver gerando caixa para bancar as despesas do dia a dia.

Muitas empresas têm procurado ajuda porque estão com problemas de caixa.
Anos atrás muitas empresas navegaram em uma situação de mercado altamente comprador (“Bull Market”), isso fez com que muitas delas aumentassem (erroneamente) seu nível de despesas para atender as demandas. Nos tempos atuais esses níveis de despesas se tornaram extremamente inviáveis para a continuidade das operações.
O faturamento crescente, porém, sem foco no que realmente “sobra” na última linha, pode tornar as margens extremamente prejudiciais para as organizações. Preços abaixo das práticas de mercado, descontos excessivos e descontrolados, altos custos de produção, de fretes e armazenagens e prazos longos de recebimento, são importantes fatores que destroem as margens e impactam negativamente na geração de caixa.
Diante da deficiência do fluxo de caixa, muitas organizações entram, sem planejamento, no ciclo vicioso de captação de dinheiro, recorrendo principalmente a bancos ou operadoras de crédito. Em ambos os casos o custo é alto, e se torna uma bola de neve quando a organização não adequa a gestão da operação para produzir margens melhores.

Por isso, é preciso sempre pulso firme na gestão das despesas e custos, e olho clínico na gestão de preços e descontos.

Faturar não significa dinheiro em caixa. E sem dinheiro em caixa, nenhuma empresa sobrevive!

Qual a meta de redução de despesas da sua organização? Qual a meta de fluxo de caixa da sua organização?

Igor Della Croce

Igor Della Croce

Bacharel em Engenharia de Minas pela UFMG, com MBA em Finanças pelo IBMEC. Especialista em Gerenciamento da Rotina, Gestão Integrada de Resultados, Alinhamento de Metas e Gestão de Processos. Atuou como consultor do INDG durante 14 anos em projetos no Brasil e exterior nos segmentos de Siderurgia, Alimentício, Financeiro e Telecomunicações. Atualmente é coordenador de projetos do Instituto Aquila.

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