Desempenho da gestão pública será monitorado

Novo índice ajuda o gestor a entender quais são as prioridades do município e onde ele precisa atacar, afirma Godoy - Fotos: Uarlen Valerio

Nortear a gestão pública municipal sobre as prioridades de políticas que afetam a vida do cidadão. Esse é o objetivo do novo indicador de desempenho da gestão pública criado pelo Grupo Aquila, que tem sede em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), e oferece soluções para a gestão pública e privada. Lançado há poucos dias, o Índice de Gestão Municipal Aquila (IGMA) surge como uma inovação ao consolidar, em uma única métrica, 39 indicadores críticos fundamentais para avaliar uma cidade. O índice foi apresentado no evento #Foco2019 Aquila, que reuniu 600 pessoas na última semana.

Com sete anos de fundação na capital mineira, o Grupo Aquila tem outros dois escritórios no Brasil, sendo um em São Paulo e um em Manaus. Além disso, a empresa tem filiais na Colômbia, na Austrália e na Suíça. Desde que foi criado, o grupo atendeu 450 clientes de 18 países, oferecendo consultoria, treinamento e ferramentas tecnológicas na área de gestão com foco em melhoria de resultados.

De acordo com o CEO, Rodrigo Godoy, o IGMA é resultado de oito anos de pesquisa e de um trabalho que envolveu cerca de 40 pessoas. A pesquisa mapeou a gestão pública municipal das 5.570 cidades no País. De acordo com o indicador, 40% dos municípios brasileiros têm nota abaixo de 50, que é o limite do que é considerado uma gestão minimamente eficiente.
Em Minas Gerais, a cidade com o melhor índice (88,38) é Cachoeira Dourada, no Triângulo, enquanto que Ladainha, no Jequitinhonha, tem o menor índice (26,48). A capital mineira apresenta um IGMA de 67,13 e, em relação às outras capitais do Sudeste, Belo Horizonte está em 2º lugar, perdendo apenas para Vitória, no Espírito Santo.

Abrangência

– Godoy explica que o IGMA foi criado para trazer inovação para mensuração do desempenho da gestão pública municipal. De acordo com o CEO, até então existiam muitos indicadores com esse objetivo, mas eles eram focados em áreas específicas. O IGMA, por outro lado, consolida 39 indicadores considerados críticos para uma cidade.

Esses indicadores são divididos em cinco dimensões: educação; saúde e bem-estar; desenvolvimento econômico e ordem pública; infraestrutura e mobilidade urbana; eficiência fiscal e transparência.

“O índice ajuda o gestor a entender quais são as prioridades do município e onde ele precisa atacar primeiro para melhorar a vida do cidadão. Até então, para chegar a essa conclusão, o município gastaria de três a quatro meses. O IGMA chega a ser 50% mais econômico e 70% mais ágil que os métodos utilizados até então nos municípios”, afirma.

De acordo com o executivo, cerca de 10 cidades já contrataram os serviços do Grupo Aquila para trabalhar estratégias em cima do indicador. A expectativa é que esse número cresça no próximo ano.

Segundo Godoy, o IGMA foi apenas um dos cases apresentados pelo grupo no #Foco2019 Aquila, evento que está na sua terceira edição e que visa expor boas práticas do setor público e privado na área de gestão. O evento recebeu 600 pessoas, o dobro da edição de 2017. O CEO afirma que o ano de 2018 foi de crescimento para o grupo, que teve um acréscimo de 15% em sua carteira de clientes em relação ao ano passado.

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