Referência técnica do Instituto Aquila expõe, em uma série de palestras, o caminho para superar a crise

Crise econômica, alta de juros, inflação e, agora, recessão; estes são alguns dos temas que tem permeado e preocupado o dia a dia de empresários. O atual contexto macroeconômico desfavorável tem motivado o pessimismo e é compreensível a apreensão, porém, aqueles que souberem identificar na situação as oportunidades de melhoria irão se sobressair. Esta tem sido a principal mensagem que Raimundo Godoy, referência técnica do Instituto Aquila, tem transmitido na série de palestras que vem realizando aos empresários.

Nesta semana, Raimundo esteve presente na Convenção da Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos Senepol, em Uberlândia, e, na sequencia, no WTC Business Club, em Belo Horizonte, palestrando para presidentes e diretores associados. O tom do discurso tem tido o objetivo de chamar atenção para a necessidade de preparação dos gestores a fim de superar adversidades. Para ele, o primeiro passo é cuidar da questão financeira e, mais importante do que alavancar vendas, zelar pelo caixa é o que determinará a sobrevivência do negócio. O alerta é, principalmente, para as empresas que focam no aspecto econômico, mas negligenciam o financeiro. “Ter dinheiro em caixa não significa dizer que colocou dinheiro no caixa. Do valor investido em determinado produto, quanto e qual o tempo para retornar ao caixa? É isto que precisa ser observado e trabalhado. O momento que vivemos é de reflexão justamente por apresentar a possibilidade de pararmos e analisarmos se estamos cuidando do econômico ou financeiro”, comentou durante almoço-palestra promovido pela Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE-MG), na sede da Fiemg, em julho.

Sob essa conjuntura, Raimundo avisa que não há mágica para sobreviver a este momento, mas sim uma junção de cinco fatores críticos que, interligados, sustentam o negócio. Produtividade e competitividade, disciplina, organização e o suporte de referências técnicas que agregam conhecimento e experiência à atividade levam ao princípio da qualidade, ou seja, entregar o melhor produto ou prestar o melhor serviço, com menor custo, utilizando os recursos disponíveis. Ainda nesta óptica, é preciso ter bem definidos e classificados os custos da empresa em tributos, fornecedores e estrutura, estes que podem agregar ou destruir valor. “O capital empregado em recursos humanos têm que contribuir com os cinco fatores de sucesso. Temos que oferecer a melhor estrutura para ter a máxima produtividade, com o menor custo. É preciso agregar valor ao produto ou serviço para enfrentar o mercado competitivo”, analisou durante a palestra para empresários associados ao Clube de Permuta, também em julho.

 

O segredo para o sucesso das organizações, em suas palavras, é unir os agentes do processo de tal forma que todos os atores contribuam no seu devido tempo para que a coisa funcione e, principalmente, que não haja tolerância com os erros velhos. Ser competitivo, produtivo, ter disciplina para não permitir que a organização cometa os mesmos erros todos os dias, notória competência na alta administração e uma equipe focada e no seu devido lugar em busca do melhor produto ou serviço, com os recursos disponíveis e com o menor custo é o caminho para a manutenção de um saldo financeiro positivo e vitorioso. Por fim, mas não menos importante, Raimundo destaca que o verdadeiro patrimônio está na cartela de clientes e o que o papel desempenhado pela equipe de marketing é imprescindível para fidelizá-los.

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