O valor do líder nas organizações

Se antigamente a representação do chefe era uma pessoa autoritária e distante dos funcionários, hoje o papel do líder é muito mais do que delegar atividades e acompanhar os resultados, mas também garantir o bem-estar e a satisfação da equipe subordinada. “Infelizmente, muitos que ocupam cargos de chefia não exercem o papel de líder de suas equipes, pois são profissionais que não sabem ou não foram preparados para liderar pessoas. A liderança deve ser exercida nos cargos de gestão, para se obter resultados excepcionais dos seus processos”, afirma Renato Lamarca, sócio do Instituto Aquila.

A definição de líder, nas palavras do consultor, é aquele “que convence um grupo de pessoas a fazer algo nunca feito antes por eles, mesmo que envolva riscos, conduzindo-os a superar desafios e metas, gerando resultados positivos e impactantes”. Sob esta óptica, é importante que o gestor tenha claro seu papel dentro da empresa e seja reflexo de um bom profissional, aquele que provém exemplo e inspira. Além destas duas características imprescindíveis, Lamarca listou outras cinco também tão importantes quanto: ser capaz de transformar, ensinar, saber escutar, entender as diferenças e meritocrático.

Estar atento a individualidade de cada colaborador, por exemplo, é um ponto a favor. O líder deve entender as necessidades e peculiaridades de cada um e, observando os pontos fracos e fortes, motivá-lo de maneira mais eficiente, explorando as potencialidades para o objetivo comum. À vista disso, ouvir, prestar atenção e entender os liderados é fundamental, assim como tratar cada indivíduo como único, respeitando as deficiências e instigando as competências. Vale ainda frisar a predisposição que o líder precisa ter em ensinar e transmitir conhecimento, tal como reconhecer os méritos de quem merece e recompensando-os de forma condizente. A somatória dos atributos transformará a equipe, impreterivelmente, em um time vencedor.

Para Lamarca, o primeiro passo para ser um bom líder é ter paixão pelo o que faz e gostar de pessoas. “Na história da humanidade, temos muitos exemplos de líderes excepcionais que inspiraram seguidores, como Jesus, Ganghi e Martin Luther King, por exemplo. Aquele que se destaca é o que desenvolve as pessoas, que instiga, que as levam para um objetivo maior, seja em aspectos humanos ou dentro de uma corporação empresarial”, salienta. Embora a tendência seja informatizar e sistematizar os processos, é válido ressaltar o papel do gestor de pessoas, uma vez que são as relações humanas as responsáveis por um trabalho mais completo e harmonioso. Assim, tanto quanto os bons frutos são reflexo de um bom trabalho desempenhado, o contrário também acontece e é preciso estar sempre atento para buscar soluções e garantir a permanência de resultados positivos.

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